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A maquilhagem do desemprego jovem

  • Foto do escritor: Visão Jovem
    Visão Jovem
  • 18 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

A palavra desemprego é ainda hoje a palavra de ordem no dia a dia dos jovens. Cada vez mais são estes jovens quem sofrem e se deparam de uma saída da faculdade com o problema do desemprego, as medidas são poucas nesta matéria e as que existem apenas enganam os números do desemprego e não criam emprego a longo prazo.


Como exemplo disso temos o programa de estágio de 9 meses do Centro de Emprego que proporciona estágios em serviços públicos e que é um método usado apenas para dar emprego precário aos jovens que não tem direito a férias, e nem a subsídio de desemprego quando terminam esse estágio.


Existe por esses mesmos serviços públicos um abuso do sistema de estágio porque a lei permite, indo por sistema buscar estagiários para colmatar uma falha que existe nesse departamento da falta de funcionários para desempenhar determinadas funções.


Os jovens nos tempos que correm estão desprotegidos quando entram para o mercado de trabalho após concluírem uma licenciatura, os programas governamentais não estão correctamente delineados criando lacunas para o abuso do estágios e não a oportunidade do verdadeiro emprego.


Acontece também que os jovens deparados com a pouca oferta na sua área sejam obrigados a procurar emprego noutras áreas que não por si escolhidas.


As adversidades com o qual são deparados os jovens são muitas, não só os licenciados que se deparam com dificuldades em encontrar emprego através dos meios que o Centro de Emprego disponibiliza, mas também aqueles que não fizeram qualquer formação, mas que tem uma “ideia” e querem criar o seu próprio emprego através de um negócio próprio e não tem meios de os implementar. Os meios à disposição são poucos e burocráticos afastando muitos dos jovens empreendedores desta opção.


Concluindo assim e na minha opinião, as entidades responsáveis por estas matérias deveriam de ter alguma atenção ao desemprego jovem criando equipas onde tivessem jovens que pudessem contribuir e transmitir as suas preocupações nestas matérias, melhorando os programas existentes e criando mais ferramentas a quem quer começar a trabalhar e que não consegue emprego.


Bernardo Duarte de Carvalho

 
 
 

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